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Emilinha Borba |
Compositor:
Romeu Gentil
Intérprete:
Emilinha Borba
Tomara que chova, oi
Três dias sem parar
Três dias sem parar
A minha grande mágoa
É lá em casa não ter água
E eu preciso me lavar
De promessa eu ando cheia
Quando conto a minha vida ninguém quer acreditar
Trabalho não me cansa
O que me cansa é pensar
Que lá em casa não tem água nem pra cozinha
A Sede de Emilinha Borba:
Análise de 'Tomara Que Chova'
A música 'Tomara
Que Chova', interpretada pela icônica Emilinha Borba, reflete de maneira
lúdica e irônica uma realidade difícil enfrentada por muitos: a falta de
água.
A letra expressa o desejo por chuva contínua, não apenas como um fenômeno
meteorológico, mas como uma solução para a escassez de água em sua
residência.
A repetição do verso 'Tomara que chova, oi, três dias sem parar' enfatiza a
urgência e a intensidade do problema.
A artista menciona sua 'grande mágoa' de não ter água em casa, o que a
impede de realizar atividades básicas como lavar-se e cozinhar.
A música, apesar de seu tom aparentemente leve, aborda uma questão social
crítica, a dificuldade de acesso a recursos hídri-cos, que afeta a dignidade
e o cotidiano das pessoas.
Emilinha Borba, conhecida por sua voz marcante e presença no rádio e no
carnaval brasileiro, utiliza a música para retratar uma realidade que,
infelizmente, ainda é atual para muitas comuni-dades.
A canção também traz uma reflexão sobre a resiliência e a espe-rança.
A artista fala sobre estar 'cheia de promessa' e que o trabalho não a cansa
tanto quanto a preocupação com a falta de água.
Isso mostra como as adversidades podem ser enfrentadas com esperança e a
expectativa de dias melhores, simbolizados pela chuva desejada.
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