Terça-feira, 08 de abril de 2025 |
Rosa
Pixinguinha
Tu és divina e graciosa, estátua majestosa do amor,
Por Deus esculturada e formada com o ardor
Da alma da mais linda flor, de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor.
Se Deus, me fora tão clemente Aqui, neste ambiente,
De luz formada numa tela, deslumbrante e bela.
O teu coração, junto ao meu, lanceado, pregado
E crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu.
Tu és a forma ideal, estátua magistral,
Oh! alma perenal do meu primeiro amor, sublime amor.
Tu és, de Deus a soberana flor.
Tu és, de Deus a criação, que em todo o coração
Sepultas o amor, o riso, a fé e a dor em sândalos olentes
Cheios de sabor, em vozes tão dolentes como um sonho em flor.
És Láctea estrela, és mãe da realeza.
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza.
Perdão, se ouso confessar que hei de sempre amar-te.
Oh! Flor, meu peito não resiste,
Oh! meu Deus quanto é triste
A incerteza de um amor que mais me faz penar
E esperar, em conduzir-te um dia ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente, em prece comovente
De dor, e receber a unção de tua gratidão
Depois, de remir, meus desejos em nuvens de beijos
Hei de te envolver até meu padecer, de todo fenecer.
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