Compositores: Jair Amorim e Dunga Intérprete: Cauby Peixoto Eu me lembro muito bem Vivia no morro a sonhar Com coisas que o morro não tem Foi então Que lá em cima apareceu Alguém que lhe disse a sorrir Que descendo à cidade ela iria subir Se subiu Ninguém sabe, ninguém viu, Pois hoje seu nome mudou E estranhos caminhos pisou Só eu sei Que tentando a subida desceu E agora daria um milhão Para ser outra vez Conceição.
Com a morte de seu pai, Elisiário Peixoto, que era mais conhecido como "Cadete", a sua mãe, Alyce de Carvalho Peixoto, resolveu mudar-se para a rua Figueira, em São Francisco Xavier, Rio de Janeiro, RJ. Cauby, a bem dizer, foi educado por uma tia, Riso-leta, irmã de sua mãe. Muito religiosa, essa tia o fez cantar no coro da Igreja Católica, a qual frequentava junto com o menino Cauby, que a acompanhava nas missas diárias e principalmente aos domingos. Cauby começou a carreira logo cedo, e aos 16 anos gravou seu primeiro disco com as músicas "Saia Branca" e "Ai Que Ca-restia" (em fevereiro de 51). vO disco não teve sucesso e, nessa época, Cauby mudou a idade para começar a cantar em casas no-turnas. Tinha 16 anos mas dizia ter 19, pois já era alto para um garoto da sua idade. Em março de 53, gravou o seu reconhecido primeiro disco, um 78 rpm, cujas músicas foram "Tudo Lem-bra Você" e "O Teu Beijo". O disco não foi um grande sucesso apesar de ter tocado nas rádios, mas Cauby já começava a despon-tar como cantor. Em 54, numa guinada especial na sua carreira, co-nheceu através de indicação da cantora Heleninha Costa, um cidadão conhecido por "Di Veras", que investiu nele e o transformou em 6 meses no cantor brasileiro de maior sucesso. Em maio desse mesmo ano, veio o primeiro grande sucesso, já sobre a batuta do Di Veras, com a música "Blue Gardênia", uma versão em português de um grande sucesso de Nat "King" Cole. Cauby começa a ser "rasgado" pelas suas fãs levando a loucura à juventude brasileira com o seu jeito inovador de cantar e se vestir. Em setembro de 56, é lançado nas rádios o seu maior sucesso "Conceição", uma música que era para ter sido gravada pelo cantor Sílvio Caldas e que acabou sendo o prefixo de Cauby até os dias atuais. Cauby tornou-se também um astro internacional, morando dois anos nos Estados Unidos, e voltando ao Brasil apenas para gravar algumas músicas, quando sua voz foi segurada em três milhões de cruzeiros. Lá ele também gravou e participou de um filme intitulado "Jamboree" cantando a música - El Tore-ador - com outros astros e estrelas da época. Nos Estados Unidos, também conseguiu colocar uma canção nas Paradas e trocou o nome para "Ron Coby", por acharem, seus produtores, que ele parecia um cantor latino meio afrancesado. Cauby também passou por outros países, fazendo sucesso no Canadá, em Portugal, etc. Cauby coleciona alguns recordes em sua carreira, como ter saído na capa da revista "Time" e "Life Magazine" como "o Elvis Presley Brasileiro" e ser o primeiro homem a sair na capa da famosa revista "O Cruzeiro". Cauby também foi o primeiro cantor brasileiro a gravar rock genuinamente brasileiro. A canção chama-se "Rock n’Roll em Copacabana" composição de Miguel Gustavo.
Cauby em mais de quatro
décadas de carreira já gra-vou:
Cauby tem também músicas
de muitos compositores feitas especialmente para ele como:
Cauby é considerado "o
maior cantor do Brasil" por personalidades como Roberto Carlos, Emílio
Santi-ago, Cid Moreira, Jô Soares, Aracy Balabanian, José Messias e tantos
e tantos outros colegas seus.
Discos de carreira MEU CORAÇÃO É UM PANDEIRO (2000) •
CD
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Fundo
Musical: Conceição - Jair Amorim e
Dunga
Intérprete: Cauby
Peixoto
Pesquisa,
formatação: Ida Aranha
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