Aos dez anos…, um
garoto,
Ainda em casa dos pais,
Mas aos quinze, seu maroto,
Já pensas em coisas tais...
Quando aos vinte mais afoito
Pensas saber para onde vais,
Aos trinta…, aos trinta e oito,
Aos cinquenta muito mais…
Aos sessenta te reformas,
E aos setenta já não tornas
A fazer grandes planos,
E se aos oitenta chegares,
Já com poucos dos teus pares,
Tu serás um veterano...
António Boavida Pinheiro
Lisboa - Portugal