Lei natural dos seres vivos. Nascemos,
crescemos, amamos, reproduzimos e morremos.
Não há tempo definido para estes acontecimentos. Cada pessoa tem uma missão
a cumprir. Uns são saudáveis, outros já apresentam algum tipo de
enfermidade. O certo é que cada um de nós está em busca constante para viver
feliz.
Há fases na vida que aparece a doença. Vai manifestando de mansinho até nos
levar em busca a emergência hospitalar. Nessa emergência o paciente se
entrega de corpo e alma a fim de acabar com as dores físicas, e ao seu lado
um acompanhante. Este sofre muito, não é fácil assistir o sofrimento de um
ente querido.
Logo vem a dor provocada para injetar medicamentos no organismo. Onde está a
veia do paciente? Sumiram todas. Às vezes consegue achar uma e logo perde.
Então vai tentando até conseguir. O acompanhante sofre, chora, sai do
recinto, faz uma oração e pensa: como será estar naquela cama?
O tempo vai passando, aos poucos a melhora é evidente. A observação é
constante, e logo vem a liberação. Felizmente não foi algo fulminante que
pudesse por fim a vida, mas um estrago no corpo e na alma ficou marcado.
Agora, invertendo o quadro, o acompanhante passa a ser o paciente. Quanta
agonia meu Deus! Pensei que era forte, que não adoecia e no entanto estou
nas mãos de quem está tentando melhorar a dor física. Pensa: Será que sairei
desta? As horas vão passando e o alivio chega aos poucos. Nestas horas
sentimos tão pequenos, não há arrogância nem contestação, apenas a espera;
uma longa espera que tudo fique bem.
Quantos estão na mesma situação! Uns piores, sem solução, outros, logo
sairão.
Lentamente vem o sono e passamos para o nada. Não sabemos de nada, apenas
dormimos.
Logo depois o despertar e a liberação. Agradecemos a Deus por mais um dia de
vida e pensamos: Quem aqui ficou antes de mim? Será que saiu com vida? E
quem virá depois, como será? O fato é que nós seres vivos, um dia teremos de
cumprir a última etapa da vida e enquanto isto, viver e procurar ser feliz.