Desafio é considerado como aquilo que é difícil,
perigoso. Todos temos nossos desafios diários. Uns, maiores do que outros.
E, na pauta das nossas realizações, cada qual encara o desafio de uma
maneira diferente.
Alguns o creditam à conta das dificuldades, estancam o
passo e se dão por derrotados, sem combater.
Outros tantos enfrentam os desafios e se tornam
vencedores.
Diz-se que o general Mac Arthur
foi recusado na academia militar de West Point, não uma, mas duas vezes.
Tentou uma terceira vez, foi aceito e graduou-se como
primeiro aluno, no ano de 1903.
Já na reserva, durante a segunda guerra mundial, foi
chamado à ativa e marchou para os livros de história. Recebeu a capitulação
japonesa em 1945 e comandou as tropas de ocupação até 1950.
Nesse ano, foi convocado para chefiar as tropas, sob a
bandeira da ONU, na Coréia.
Albert Einstein foi
qualificado por sua professora como “mental-mente
lerdo, não sociável e sempre perdido em devaneios tolos”.
Ele não deu ouvidos às referências nem às dificuldades
com apren-dizagem nos primeiros anos escolares.
Doutorou-se na Universidade de Zurique, ofereceu ao
mundo a teo-ria da relatividade e foi prêmio Nobel de Física de 1921.
Alexander Graham Bell, ao
inventar o telefone, em 1876, não to-cou o coração de financiadores com o
aparelho.
Houve quem comentasse: “é uma
invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso?”
No entanto, o telefone lhe valeria o prêmio volta, do
instituto francês.
O dinheiro do prêmio serviu-lhe para montar um
laboratório em Washington, legando à humanidade entre outras tantas
invenções, o ouvido artificial, capaz de registrar sons e o pulmão de aço
para respiração artificial.
Ludwig Van Beethoven teve
uma vida marcada por amarguras, por causa da perda progressiva da audição,
que teve início aos 31 anos.
Aos 44 anos, ficou completamente surdo, o que não o
impediu de continuar a compor sonatas para piano, variações sobre uma valsa
de Diabelli, a Nona Sinfonia.
Sua música, naquele período, se tornou abstrata,
diferente.
Winston Churchill foi um
estudante medíocre. Seu pai o transferiu para um colégio militar e ele
concluiu o curso com brilho.
Perdeu a primeira eleição que disputou. Sua carreira
política so-mente se iniciou depois de sua fuga de um campo de prisioneiros
na África do Sul.
Seria sucessivamente derrotado em três eleições, e sua
maior con-tribuição ao mundo se daria quando já era cidadão idoso.
Foi jornalista, escritor, pintor, orador e político,
numa sucessão de perdas e recomeços, até alcançar o que o mundo considera
suces-so, reconhecimento público.
Informando-nos a respeito dos feitos e das lutas
incessantes de ho-mens como esses, com certeza nos perguntaremos: “qual
a dife-rença entre eles e nós?”
Por que eles conseguiram vencer?
E a resposta é que eles acreditaram em si mesmos. Não
desistiram ante as derrotas ou insucessos, não deixaram de lutar contra o
de-sânimo, o fracasso, nem se deixaram levar pelas observações apressadas de
pessoas sem visão de futuro.
Pense nisso.
Todos somos portadores de dificuldades. O grande
desafio é vencê-las, quando e onde se apresentem.
Para o cristão, o maior dos desafios será viver
fielmente os princí-pios que esposa, num mundo onde quem mais tem, é melhor
consi-derado.
Contudo, têm por modelo o maior de todos os
vencedores: Jesus. Ele venceu o desafio do
abandono dos amigos, a solidão nas horas mais amargas e a morte vergonhosa
que Lhe impuseram.
Um dos Seus mais belos exemplos é o de que o homem
tudo pode quando movido pela certeza das verdades que carrega.
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Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em
informações colhidas na enciclopédia Mirador, v. 4, 5, 8 e 11.
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Redação do Momento Espírita
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