Oração para não incomodar

Recebi em 19/11/2013


Oração é louvor, pedido e agradecimento. Assim aprendemos.

De um modo geral, nós mais pedimos do que louvamos ao Senhor da vida ou lhe agradecemos pela generosidade, que nos alcança diaria-mente.

E, quando pedimos, às vezes somos assaltados por dúvidas acerca do que pedir, ou como pedir.

O Sábio de Nazaré, quando interrogado a respeito, legou à humanida-de a oração que ficou conhecida como Pai Nosso.

Reconhece e exalta a grandeza do pai de todas as criaturas, traduz humildade e prega a fraternidade.

As rogativas são para as necessidades mais essenciais das pessoas, o pão da alma e do corpo, o perdão das ofensas.

Quem pode viver sem alimento físico e sem combustível que lhe pre-encha os anseios do espírito, sem tolerância e perdão das próprias faltas?

Roga o socorro para evitar a queda e propõe reflexões em torno do perdoar ao outro, na medida em que almeja o mesmo para si.

Uma oração completa. Perfeita.

Depois dele, muitos espíritos igualmente deram suas sugestões, nesse nobre intuito de nos ensinar a orar.

Uma dessas sugestões chama-se oração para não incomodar, e diz as-sim:

Senhor!

Concede-me, por misericórdia, o dom de me contentar com o que te-nho, a fim de fazer o melhor que posso.

Ensina-me a executar uma tarefa de cada vez, no campo de minhas obrigações, para que eu não venha a estragar o valor do tempo.

Livra-me da precipitação e da insegurança, de modo que não busque aflições desnecessárias ante o futuro, nem me entregue à inutilidade do presente.

Dá-me a força de esperar com paciência a solução dos problemas que me digam respeito sem tumultuar o caminho dos que me cercam.

Ajuda-me a praticar o esquecimento de mim mesmo, auxiliando-me a fazer pelo menos um benefício aos outros, cada dia, sem contar isso a ninguém.

Se este ou aquele companheiro me aborrece, induze-me a olvidar o que se passou, sem dar conhecimento do assunto aos que me rodei-am.

Ensina-me a não condenar seja a quem for e, quando algum apon-tamento injurioso ou alguma nota de crítica malévola vierem-me à cabeça, ampara-me a fim de que tenha recursos de dissipá-los em si-lêncio.

Impele-me a calar toda queixa, em torno das provas e empecilhos da vida, para que eu não perturbe os que me compartilham a estrada.

Auxilia-me a conservar boa aparência tanto quanto o espírito isento de culpa;

A falar com voz calma, a sustentar bons modos;

A perder o hábito de impor minhas ideias ou de contradizer as dos ou-tros sem necessidade.

E ajuda-me, Senhor, a viver na obediência aos meus deveres e com-promissos, trabalhando e servindo, para não incomodar a ninguém.

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A prece constitui também momento de reflexão, oportunidade de re-fazer caminhos e renovar atitudes.

Prece é vivência. Os lábios falam do que se encontra repleta a alma.

Pense nisso!

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Texto da Equipe de Redação Momento Espírita, com base no cap. 11,
do Espírito André Luiz, do livro Diálogo dos Vivos,
de autoria de Espíritos diversos, pela mediunidade de
Francisco Cândido Cavier, ed. Geem.

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Site Momento de Reflexão
www.reflexao.com.br

 

 
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