Quando a morte chega,
com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações.
Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração si-lencia e a
respiração cessa, terá morrido junto a essência humana?
Materialistas negam a continuação
da vida. Mas os espiritu-alistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.
E eles têm razão.
Há vida depois da morte. Vida plena, pu-jante, encantadora.
Prova disso? As evidências
estão ao alcance de todos os que querem vê-las.
Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e vere-mos claramente que falta algo: a alma já não
mais está ali.
O Espírito deixou o corpo
feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes,
misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.
Como acreditar que somos um
amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações?
Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza -
restituiremos à Terra os elementos que rece-bemos - mas o Espírito jamais
terá fim.
Vivermos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro
que nos anima não se apaga ao toque da morte.
Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte.
Ou você nunca notou as
flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da
natureza, anunciando a continuidade da vida.
Para aquele que buscou viver
com ética e amor, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa.
Com a consciência pacificada, o coração em festa, o ho-mem de bem fecha os
olhos do corpo físico e abre as janelas da alma.
Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguar-da. Pais, irmãos, filhos ou avós - não importa.
Os parentes e amigos que
morreram antes estarão lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro.
Nesse dia, as
lágrimas podem regar o solo dos túmulos e até respingar nas flores, mas haverá felicidade para
o que se foi em paz.
Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado
e experimentará um amor poderoso e con-tagiante: o amor de Deus.
Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoará na alma que acaba de deixar a Terra.
E dirá, suave: Vem,
sê bem-vindo de volta à tua casa.
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A morte tem
merecido considerações de toda ordem, ao longo da estada do homem sobre a Terra.
É fenômeno orgânico inevitável porque a Lei Divina pres-creve que tudo quanto nasce, morre.
A morte não é pois o fim, mas
o momento do recomeço.
Pensemos nisso.
Texto da Redação do Momento Espírita
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