Durante a Idade Média, no ano de 1141,
na Alemanha, Wolf, o Duque
da
Bavária
estava cercado em seu castelo pelos exércitos de Frederick, Duque da Suábia, e
de seu irmão Konrad.
O cerco vinha de muito tempo, e Wolf sabia que a rendição era inevitável. Mensageiros iam e vinham, levando propostas de acordo,
condições e
decisões.
Derrotados, Wolf e seus aliados estavam dispostos a
entregar o
castelo
ao
pior
inimigo.
Mas as mulheres desses homens não estavam nem um pouco preparadas para a
derrota.
Enviaram uma mensagem a Konrad, irmão do duque inimigo, pedindo a
promessa de salvo-conduto para todas as mulheres das cercanias do
castelo e permissão para que elas levassem todos os bens que pudessem
carregar.
A permissão foi concedida e os portões do castelo se abri-ram.
As mulheres foram saindo, levando consigo estranha carga.
Não traziam ouro ou
joias. Cada uma vinha curvada sob o peso do marido,
na esperança de salvá-lo da vingança dos inimigos vitoriosos.
Dizem que Konrad, bom e piedoso de fato, comoveu-se até às lágrimas diante daquela atitude extraordinária.
Apressou-se em garantir a liberdade às mulheres e seguran-ça aos
maridos.
Convidou a todos para um grande banquete e fez um acordo de paz
com o
duque
da Bavária em termos mais favoráveis que o esperado.
Desde então o monte onde estava situado o castelo passou a ser chamado
de "lealdade feminina".
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As mulheres, desconhecendo a força de que são portado-ras, muitas
vezes saem a campo para disputar forças com os homens.
Desconhecem que, no dia em que quiserem, mudarão o mundo.
À mulher cabe uma importante quota de contribuição com a obra de
Deus, oferecendo a sua sensibilidade e a sua inteligência em favor da vida,
uma vez que cabe a ela o conduzimento dos homens, dando-lhes as primeiras noções de vida.
Assim, se
estas mulheres resolvessem mudar a sociedade, bastaria tomar as mãos do homem, ainda criança, e fazer dele um homem justo, um homem de bem.
Mas para que isso aconteça, é preciso que todos,
homens e mulheres tomem consciência da sua missão na face da terra, que está muito além da disputa de
forças e de conquistas de bens materiais.
Um dia, um casal discutia sobre os problemas
domésticos. Em determinado momento estavam disputando quem representava o cabeça do casal.
Isso era quando ainda existia na legislação brasileira esse papel.
Após alguns argumentos, a mulher falou com muita sabedo-ria: de
fato você é o cabeça perante a lei, mas eu sou o pescoço, e se eu amanhecer com torcicolo você estará com dificuldades, pois perderá totalmente os
movimentos.
Todos riram e o assunto ficou encerrado.
Todos nós, homens e mulheres, somos filhos de Deus criados para a
perfeição.
Se temos que disputar alguma posição, que seja a de
mais servir
ao criador com coragem e disposição.
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