Dubiedade de valores

Recebida em 08/03/2011


Muitos homens vivem segundo um sistema dúbio de valores.

Constituem-se em severos críticos dos semelhantes, mas se permi-tem muitas baixezas.

Reclamam dos políticos desonestos.

Falam mal do colega preguiçoso.

Criticam a família do vizinho.

Entretanto, não guardam grande honestidade em seu atuar.

Se a oportunidade se apresenta, procuram o lucro fácil.

Se o caixa do mercado erra no troco, silenciam.

Na ausência do chefe, trabalham mais lentamente.

Usam o telefone da empresa para tratar de assuntos particulares.

Esse gênero de comportamento revela um caráter preguiçoso e hi-pócrita.

A criatura tem discernimento suficiente para identificar o compor-tamento ético ideal.

Tanto é assim que sabe quando seus conhecidos se desviam dele.

Entretanto, não se anima a viver com correção.

A pessoa que opta por ser leviana, sempre encontra desculpas para seu proceder.

Algumas frases permitem identificar alguém ocupado em justificar seus equívocos:

Não sou de ferro!

Sou apenas um homem!

A vida é curta!

Não sou santo!

Todo mundo faz isso!

Quem conhece o certo, mas age errado, vive dissociado de sua consciência.

Ocorre que a Lei Divina encontra-se inscrita na consciência de cada Espírito.

Chegará um momento em que contas terão de ser prestadas a esse severíssimo juiz.

Por mais que a criatura procure retardar o encontro com sua cons-ciência, ele ocorrerá.

Então, não haverá desculpas possíveis.

A um estranho é possível enganar.

Mas a si mesmo ninguém consegue ludibriar.

Segundo a máxima bíblica, “A quem mais foi dado, mais será pedi-do.

Quem erra por ignorância recompõe-se facilmente com as Leis Divi-nas.

Mas quem erra, quando conhece o caminho correto, complica-se grandemente.

Mesmo o processo de retardar o acertamento de contas tem um preço severo.

Esse constante violar da própria essência gera enfermidades inu-meráveis. Fobias, neuroses e distúrbios os mais variados surgem na vida de quem tenta fugir de sua realidade íntima.

Agir conscientemente errado implica violar o próprio estado evolu-tivo e viver uma mentira.

Assim, pare de se enganar.

Como deseja ser feliz, preserve a integridade de seu ser.

Não viole sua essência, não se permita agir errado.

Pouco importa se os outros são levianos.

O seu compromisso é com a sua consciência.

Se o vizinho é desonesto, ele está semeando dores para o futuro.

Mais cedo ou mais tarde, terá de devolver o que não lhe pertence.

O homem que rouba, prepara um amanhã terrível para si mesmo.

Quem desonra os lares alheios estabelece vínculos que só romperá a custo de muitas lágrimas.

Como você não deseja miséria e dor em seu destino, viva segundo um padrão ilibado de conduta.

Seja rigorosamente leal, trabalhador e generoso.

Examine diariamente seus atos.

O que não é admirável no próximo também não é bom para você.

Retifique constantemente seu proceder.

Estabeleça um sistema elevado de valores para nortear sua vida e guarde fidelidade a ele.

Ao término da experiência terrena, todos fazem um balanço do que viveram.

Cuide para que este seja um momento de glória, em que se reco-nheça como um ser humano digno e bom.

======================================
Redação do Momento Espírita
======================================
Redação do Momento Espírita

www.reflexao.com.br

Fundo Musical: Always in my heart - Francis Goya
 

 
Anterior Próxima Mensagens Menu Principal