Uma questão de paciência e tolerância
 
  Recebi em 02/02/2006


Paciencia e tolerancia...
Algo que precisamos cultivar,
pois nem sempre temos...
E como precisamos disso...
 
 
 
    Frequentemente nos deixamos levar pela impaciência, pela re-volta, quando não conseguimos obter aquilo que queremos, quando não conseguimos realizar as coisas que tínhamos plane-jado.

    Principalmente se tais insucessos se devem a fatores alheios à nossa vontade, se foram determinados, seja por inabilidade de terceiros, seja por questões imponderáveis, quando alguns im-previstos surgiram atrapalhando nosso êxito.

    Quaisquer que sejam as razões, não representam motivo para explosões de ira, ou para uma revolta, seja íntima, quando não soubemos planejar adequadamente, seja contra outrem, quando falhas de terceiros nos prejudicaram.

    De nada nos adiantará explodirmos...

    Não será isso que solucionará a questão...

    Pelo contrário, poderá atrasar mais ainda, pois o tempo assim perdido, poderia ser melhor aproveitado com um novo planeja-mento, feito com mais cuidado, ou escolhendo melhor os parcei-ros.

    A propósito, recebi uma Prece Indígena, que nos mostra que eles tinham um conhecimento profundo da mente humana, ve-jam:

    Que caia sobre sua cabeça, esta sagrada chuva, suave, serena, calma, tranquila, e que lhe ensine a ter mais tolerância, resigna-ção e paciência, para saber a hora certa de fazer as coisas..!!

    Tudo a seu  tempo..!!!

    Metaforicamente falando, a chuva a que se refere a prece, são as dificuldades que fatalmente encontraremos em nossa cami-nhada

    Seria mais agradável se tudo corresse lindamente sobre os tri-lhos que imaginamos.

    Mas, imprevistos sempre ocorrem, e temos que esperá-los, pa-ra não sermos surpreendidos por seus efeitos.

    Devemos encará-los como uma chuva suave, serena e calma, embora ribombem trovões.

    Se estivermos sob proteção dos para-raios, que são nossa paci-ência e tolerância, não sentiremos tanto seus efeitos devastado-res, e poderemos reorganizar as coisas.

    Nunca deveremos nos esquecer de que a raiva sempre será uma péssima conselheira, podendo nos levar a atitudes irrefleti-das.

    Devemos nos espelhar na sabedoria dos velhos sábios indíge-nas, procurando saber, não só a hora certa de fazer as coisas, como também, a maneira exata de fazê-las.

    Analisar ponderadamente o porque de não ter dado certo, para replanejar adequadamente tudo.

    Ponderação e reflexão servem para toda e qualquer situação problemática em que nos encontremos.

    De nada nos valerá agir no impulso de uma raiva de momento.

    E isso vale em toda e qualquer circunstância, seja nos negó-cios, seja em nossa vida familiar.

    Quanta coisa é perdida, quanto vida destruída por que não se parou para pensar...

    Valerá mais a pena esperar a poeira baixar, a cabeça esfriar, e a chuva mansa poderá ajudar o “esfriamento”.

    Assim fazendo, para que se possa reavaliar a situação, e en-contrar, calmamente a melhor solução para o caso.

    E para melhor encontrarmos soluções, que tal começar com UM LINDO DIA...

 
®Marcial Salaverry



Fundo Musical: Czardas - Werner Müller

imagem:RoyaltyFree
 
 
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