Recebi em 11/01/2006 |
RELACIONAMENTOS SEMPRE UM ASSUNTO POLÊMICO
Marcial Salaverry
Sem qualquer sombra de dúvida, falar sobre relacionamentos, sempre será um dos assuntos mais polêmicos que existe, pois en-volve algo que é regido mais pelas emoções do que pelo raciocínio.
Sempre será difícil explicar o porque de conseguirmos um bom relacionamento com determinadas pessoas, e com outras não conseguiremos sequer falar, pois o fato de gostarmos de alguém, seja por uma amizade, ou por amor, as vezes contraria toda a lógica do mundo.
Gostamos e pronto.
Por que?
Ninguém explica.
Todavia, para as questões do coração existe um perigo enor-me se nos envolvermos com alguém que acabe ferindo nossos senti-mentos, quando nosso sentimento não tem reciprocidade, e justa-mente por esse motivo, o impulso da paixão é a coisa mais peri-gosa que existe, pois nos leva por vezes a atitudes impensadas, com algumas possibilidades de "quebrar a cara".
Mas sempre será difícil prever o que acontecerá ao iniciar-mos um relacionamento, seja de amor ou de amizade.
Mas não existe tratamento preventivo contra o "mal do amor".
Não podemos sequer prever quando gostaremos de alguém, e nem se esse sentimentos obterá correspondência.
Portanto, antes de "cairmos de quatro" por alguém, sempre é necessário algum conhecimento prévio sobre a personalidade da pessoa, para saber se é realmente a famosa "outra metade da laranja", e isso não é fácil de se conseguir, pois sempre num início de relacionamento, muita coisa é camuflada.
A paixão, por chegar com muito impacto, sempre será má conse-lheira, razão pela qual sempre deveremos ouvir a voz da razão antes de nos ligarmos a alguém.
Nunca se esqueçam de que para que um relacionamento possa fru-tificar, os parceiros devem justificar o nome, serem parceiros.
Devem complementar-se mutuamente.
Por vezes, um dos parceiros acredita que cedendo totalmente à vontade do outro, será a melhor maneira de uma boa convivência.
Mas não é por aí.
As "regras" que devem reger uma boa convivência seguem outros caminhos.
O que deve haver é um acerto, uma espécie de acomodação de personalidades, devendo cada qual ceder um pouco em nome de uma boa vida a dois.
Não se esqueçam de que uma personalidade muito tempo sufoca-da, um dia se rebela, e reage contra a dominação, com consequên-cias nada boas.
A regra básica (se é que pode haver alguma regra), tem que ser regida pelo bom senso.
Os direitos e os deveres devem ser divididos.
Ambos devem ser companheiros, caminhando lado a lado.
Li outro dia algo que reforça bem esse aspecto.
É uma parábola comparando o casamento, ora com o fresco-bol, ora com o tênis, que é muito interessante.
Resumidamente, o frescobol é um esporte em que parceiros se completam, um procurando facilitar as coisas para o outro, visan-do manter a bola o mais possível no ar.
O tênis, contudo, é um esporte de um contra o outro, visando dificultar ao máximo a situação do adversário.
Assim são as coisas no casamento, nas questões do amor.
Quando os parceiros formam uma dupla que pretende "manter a bola no ar" o maior tempo possível, a união pode ser duradoura e gostosa.
Se, todavia, são adversários, cada qual procurando mostrar sua superioridade, aí a coisa pode se complicar, e a pobre bovídea rumará placidamente para a região pantanosa...
Volto a bater numa tecla que já está ficando gasta.
O que nunca pode faltar num relacionamento maduro (não pode deixá-lo apodrecer), é o DIÁLOGO.
Através dele, uma feroz partida de tênis, pode se transformar em um gostoso jogo de frescobol.
Bem... não me considero dono da verdade, ou coisa parecida.
Simplesmente com base na experiência e nas observações feitas creio-me habilitado a dar alguns palpitezinhos sobre a vida.
Enfim...
Bem amigos, além de tudo sou mandão, então ordeno que todos tenham UM LINDO DIA.
Num relacionamento maduro, o outro deve ser um acréscimo, e nunca um complemento.
Claro.
Você deve completar o seu amor, e não simplesmente comple-mentá-lo abdicando por isso de sua personalidade.
papel de fundo colhido na net
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