Existem ocasiões na vida em que
o silêncio é a melhor resposta...
Paz e amor, bicho...
Ósculos e amplexos,
Marcial
No decorrer de nossa vida, muitas
vezes sofremos ataques injustos, ofensas, e até mesmo somos vítimas
de calúnias, fatos provocados por momentos de raiva de algumas
pessoas, que, com motivo ou não, se acham no direito de nos atacar.
Quem não já passou por momentos assim?
Sempre existem pessoas que se comprazem em
agredir alguém.
Que fazer nesses momentos?
Nosso primeiro impulso é revidar, devolvendo
as violências e as ofensas à altura, dando assim início a um círculo
vicioso sem fim, pois sempre atos violentos, geram uma resposta de
igual ou maior violência.
Se tais ataques representarem iminente perigo para
nossa integri-dade física, claro que deveremos armar um esquema de
defesa.
Contudo, se forem
ataques meramente verbais, cuja resposta po-derá originar uma
discussão que poderá ir num crescendo, podendo levar a consequências
tristes, penso que a melhor política é a do silêncio.
Simplesmente ignorar
os ataques, dando tempo para a pessoa re-fletir e possivelmente cair
em si, e chegar à conclusão de que tais atitudes não levam a nada.
E as reveja.
Bem a propósito, recebi de uma amiga, uma citação do Dalai La-ma,
colhida no livro "O Caminho da Tranquilidade".
Vejam que beleza:
"Descobri que o mais alto grau de paz interior decorre da prática do
amor e da compaixão.
Quanto mais nos importamos com a felicidade de nossos seme-lhantes, maior
o nosso próprio bem-estar.
Ao
cultivarmos um sentimento profundo e carinhoso pelos ou-tros, passamos
automaticamente para um estado de serenidade.
Esta
é a principal fonte da felicidade".
Realmente, esta mensagem
nos leva a uma reflexão profunda.
Se tivermos dentro de nós pensamentos
negativos, atitudes de raiva e revide, estaremos prejudicando
nossa própria paz interior.
E essa paz interior
deve sempre ser preservada.
Se, pelo contrário, tivermos pensamentos
positivos, voltados para a compaixão, estaremos trabalhando em prol
de nossa paz interior.
E esse é nosso
principal objetivo, sermos felizes.
Nessa linha de pensamento, a vida se torna
muito mais produ-tiva, e sempre seremos olhados com simpatia e
seremos benquis-tos.
Cultivando ódios fica mais difícil conseguir isso,
não tenham dú-vidas.
Nem sempre é fácil "deixar prá
lá" uma ofensa recebida.
Mas experimentem
fazê-lo, ao invés de revidar.
Mesmo que o desafeto
não caia em si e reconheça o erro, pelo menos a disputa não terá
sequencia.
Por
vezes a pessoa renova os ataques, mas uma hora se cansa, vendo que
não há resposta, que não se cria a polêmica desejada, e isso
fatalmente fará com que ela perca o interesse pela briga.
Então...
conseguiremos a paz.
E o outro lado
também acabará encontrando a paz, não tenham dúvidas.
Essa é a questão.
Pergunta-se o
que pode levar uma pessoa desejar o mal de outra.
Isso requer
um estudo muito profundo sobre a personalidade huma-na, pois são
tantas as razões que podem provocar o despertar de sentimentos
negativos que chega a ser impossível chegar-se a uma conclusão.
Pode ser um
amor não correspondido.
Pode ser
uma possível ameaça a uma eventual situação de lide-rança, pode ser
inveja por prestígio adquirido, pode ser antipatia gratuita, pode
ser uma situação de momento, pode ser intriga de outras pessoas,
pode ser o que nem sempre pode ser...
Enfim, são tantas as situações que podem levar
uma amizade ao fim, que podem provocar situação de
desentendimento, que seria muito cansativo enumerá-las todas.
O importante é que
tenhamos em nosso interior um desejo de paz.
Não digo que devemos
perdoar a quem nos ofendeu e reatar laços de amizade violen-tamente rompidos,
pois isso já exigiria uma preparação espiritual um pouco acima de
nossa condição de pessoas normais. Basta esquecermos o ocorri-do, e
já daremos um grande passo para nosso bem estar interior.
E de nosso desafeto
também.
Bem... espero que todos meus amigos e
amigas tenham UM LINDO DIA .
Marcial Salaverry
Santos - SP
Fundo Musical: Modinha |