Enfrentar as dificuldades
 
Recebi em 04/04/2006

Dificuldades... Quem não as tem?
Mas é o que nos empurra pra frente...
Saber vencê-las, é nosos maior desafio...
Ósculos e amplexos,

Marcial


ENFRENTAR AS DIFICULDADES
Marcial Salaverry

Sempre estamos encontrando problemas pela frente.

Aliás, o que realmente dá gosto à vida é exatamente as difi-culdades que deveremos superar para conseguir nossos obje-tivos, pois é exatamente nesse momento que poderemos mos-trar nosso valor, justificando o espaço que estamos ocupando no mundo, e, porque não dizer, o ar que estamos respirando.


Nossa amiga Arneyde Marcheschi enviou-nos um pensamento muito interessante, creio que de sua autoria, e que dá um en-foque muito interessante ao tema. Vejam:

"Nem  tudo  o que  se enfrenta pode  ser  modificado, mas  nada pode  ser  modificado, até  que seja  enfrentado"

Muitas vezes, ao nos depararmos com alguma dificuldade, acreditamos não poder superá-la, e simplesmente desistimos, sem sequer tentar uma solução.

Acreditando ser imodificável, deixamos tudo de lado, muitas vezes engavetando projetos perfeitamente exequíveis, apenas porque “estava muito complicado”.

Será que não haveria realmente uma solução?

Penso que devemos esgotar todas as tentativas possíveis, embora pareça ser mais prático esquecer de tudo que estáva-mos tentando.

Afinal, perdemos algum tempo planejando aquilo, investimos al-guma coisa no projeto.

De repente, tudo vai por água abaixo, seja por alguma falha no projeto inicial, seja por que alguém com quem contávamos para a sua execução desiste.

Enfim, existe toda sorte de problemas complicativos.

Antes de jogar tudo para o espaço, vamos repensar tudo, reexaminar o projeto.

Vamos, enfim, enfrentar o problema de frente para saber se realmente nada existe para se fazer.

É nesses momentos que nossa criatividade, nosso espírito de sobrevivência é posto a prova.

Imaginemo-nos nadando em um lago, ou em uma piscina de-serta.

Estamos em pleno inverno, e resolvemos dar um mergulho.

Bem no meio, na parte mais profunda, uma forte câimbra pa-ralisa as duas pernas.

A dor é insuportável.

Se nos deixarmos dominar pelo pânico, fatalmente nosso desti-no é um tranqüilo repouso no fundo.

Temos que enfrentar essa dificuldade porque é nossa vida que está em jogo.

Se desistirmos de lutar... adeus.

E ainda estou aqui...

Assim devem ser enfrentados  todos os problemas que nos sur-gem pela frente.

Como se nossa vida dependesse de achar a saída mais ade-quada.

E só saberemos que realmente estamos no famoso “beco sem saída”, após esgotar todas as tentativas de uma solução.

Todo êxito alcançado sempre se deve à capacidade de se con-tornar obstáculos, de tentar-se uma solução,  ao invés de sim-plesmente entregar os pontos.

Quantos projetos interessantes são abandonados por causa disso, dessa desistência quando ainda havia algo a tentar.

Quanto de nossa vida é assim perdida.

Por vezes, ela mesma...

Pela falta de coragem de enfrentar aquela câimbra fatídica... e havia uma solução, trabalhar com a mente para superar a dor, e conseguir se manter à tona e, lentamente, apenas na força dos braços, chegar a algum lugar onde existisse algum apoio.

Claro que não é fácil... mas é a vida que está em jogo.

Desistir da luta, seria desistir da vida.

Por que não pensar da mesma maneira ao encontrar obstáculos em nossa caminhada?

Nossos objetivos representam nossa vida.

Por que, então, desistir?

Se as dificuldades são muitas, vamos repensar... vamos tentar e “retentar” (olha aí, Aurélio...).

Algo que é muito fácil...

Tenhamos UM LINDO DIA...



Fundo Musical:
Abdel Rahman - Yasser Nahed

Formatado por Thereza Cristina

 

 
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