Existem ocasiões na vida, em que devemos tomar uma decisão que irá
possivelmente modificar tudo o que vínhamos vivendo, e que
justamente por
isso tem que ser muito bem pensada, muito bem analisada.
São decisões que não devem e nem podem ser
tomadas no calor de
uma discussão, ou de uma paixão.
Tem que ser ponderadas.
Não devem jamais
ser seguidas ao primeiro impulso, sem que pos-samos fazer uma análise acurada
da situação, daquilo que nos é oferecido.
No campo profissional, por exemplo, estamos em um emprego bem estabilizado, e nos surge uma proposta muito interessante.
Fica-se na dúvida
entre manter-se no emprego garantido em que estamos, ou se jogamos alguns
anos de firma, por uma oportuni-dade em outro local, por uma oferta mais atraente.
É uma decisão complicada, e que deve ser bem ponderada.
Nem sempre vale a pena arriscar
numa aventura, por mais tenta-dora que seja a
oferta.
Muitas vezes acabamos lamentando uma troca feita de afogadilho.
Por outro lado, se não tentarmos, nunca iremos saber se a troca
seria
ou não vantajosa.
A dúvida é cruel.
Nesses casos, sempre é ouvir-se opinião de
outros interessados diretamente, como esposa e filhos.
O mesmo ocorre no campo sentimental.
O coração muitas vezes nos
prega algumas peças inacreditá-veis, deixando-nos em dúvidas incríveis,
sobre
o caminho a seguir.
Muitas vezes temos que optar entre o que nos manda a razão, ou o
coração.
Existe um amor que nos envolve completamente, mas que por al-gumas
razões não pode ser vivido em sua plenitude.
Não está totalmente a
nosso alcance, mas é para esse amor que nosso coração aponta.
Então vamos vivendo,
esperando alguma coisa, que nem mesmo sabemos o que é, o que
importa, é que esse amor domina nossos sentidos, ocupa nossos pensamentos de uma
maneira muito forte.
Amamos um alguém que não é tangível.
Como é possível amar-se alguém nessa condições?
Sei lá...
São coisas do coração.
Um
envolvimento surgido com o correr do tempo, vindo a pouco e pouco e por isso muito
forte, pode ser uma razão para viver-se um amor assim.
De repente, aparece um outro alguém que quer participar de nossa
vida, declarando seu amor incondicional.
Mas nosso coração segue apontando
para o outro lado.
Uma dúvida nos domina.
Será que conseguiremos viver ao
lado de alguém, com o pensamen-to em outro?
Seremos justos com esse alguém que nos ama?
É bem possível que o amor que nos é oferecido acabe por nos con-quistar, e consigamos assim esquecer o outro.
Nesse caso, o que penso ser mais plausível, seria uma conversa
franca
com o, digamos, novo amor.
Ele merece saber de nossa luta íntima.
Nem sempre pode-se aceitar tal situação.
Nem sempre
é agradável para
alguém saber
que a pessoa que está fisicamente com ele, tem seu pensamento e seu desejo
em outro lugar.
Então ele deve saber em que relacionamento está entrando.
Para evitar possíveis conflitos, sempre tal situação deve ser bem explicada.
São decisões importantes da vida, e, como tal, devem ser muito
bem
pensadas.
A razão determina um caminho, e o coração
outro.
Quem estará
certo?
Ponderação, diálogo e bom senso podem resolver.
São frequentes tais encruzilhadas em nosso caminho.
Seja no terreno profissional, quando nosso futuro e o de nossa fa-mília depende de uma decisão sobre um caminho a seguir.
Muitas
vezes o futuro
mostra que foi mais interessante pensar com a razão, e que a oferta mais interessante
não era um bom negócio.
Existem casos, então, quando a oferta é interessante demais, te-mos que ficar desconfiados mesmo.
Justamente por isso
é que sempre devemos ponderar, nunca tomando decisões precipitadas, antes
de uma boa meditada sobre o assunto.
No emocional então, é que tudo tem que ser muito bem pondera-do.
Nada deve ser decidido apenas no calor da paixão ou de uma discussão.
Sempre que temos dois caminhos pela frente a decisão tem que ser
pensada.
Razão ou paixão?
Tentar esquecer um amor com outro?
Dizer
para este outro
porque vamos tentar com ele?
Penso que tudo deve ser bem conversado e explicado, para evitar
problemas futuros.
Bem crianças, agora o que quero mesmo é que todos tenham
UM LINDO
DIA.