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Recebi em 30/03/2024 |
Por vezes ficamos em falta com nossos amigos...
Voluntária, ou involuntariamente, deixamos
de nos comunicar com pessoas de quem gostamos.
Vamos aproveitar o lembrete,
e dar ao menos um alô a um amigo
meio esquecido?
Ósculos e amplexos.
Marcial
AQUI VAI UM ALERTA AOS AMIGOS
Marcial Salaverry
Amizade é algo assim como uma planta, que precisa sempre ser regada para sobreviver.
Assim é a amizade. Sempre precisamos estar presentes, porque da mesma maneira que a planta morre sem água, as amizades acabam por findar, sem aquele ato de presença, aquele simples "oi amigo".
Um sinal de vida sempre é necessário, e não custa muito.
Nem que seja apenas para dizer que está vivo e bem...
Recebi uma frase há algum tempo, que penso ser oportuna agora, nem que seja para saber se a pessoa que me enviou ainda se lembra dela.
É de um garoto que está começando agora no mundo das letras.
Estou dando esta força, porque penso que vocês ainda vão ouvir falar dele. Guardem este nome para conferir depois, é Alexandre Dumas.
Tem futuro.
Vejam que linda e oportuna frase: “Faça sua ausência ser forte o suficiente para que alguém sinta a sua falta...”
Mas cuide para que essa ausência não se torne longa, ao ponto desse alguém descobrir que pode viver sem você...
Claro que isto vale não apenas para as amizades, mas para qualquer tipo de relacionamento, e até mesmo para a sempre tumultuada relação chefe/funcionário. Aliás, uma expressão muito interessante que vi muitas vezes afixada em escritórios, é a famosa "nunca falte ao trabalho, podem perceber que você não faz falta..."
E se a falta não for sentida, poderá ser permanente.
Costuma-se dizer que é nas ausências que as pessoas podem dizer se gostam ou não de alguém. Sentindo-se a falta, é sinal positivo...
Contudo, se a ausência for indiferente, é aquele famoso "foi bom enquanto durou, adorei tua ausência..."
Quando não desejamos mais uma companhia, uma amizade, costuma-se dizer o famoso: "favoreça-me com sua ausência", como que dizendo que o tempo de afastamento foi muito agradável.
Nos relacionamentos de amizade, muitas vezes achamos que não é necessário dar aquele toque, aquele telefonema, passar aquele e-mail.
Sempre poderemos fazê-lo amanhã, e esse amanhã é sempre postergado. Acabamos nos esquecendo, e logicamente sendo esquecidos também.
Um dia, descobrimos que as pessoas gostam de serem lembradas, e quando tentamos refazer aquela ligação, descobrimos que fomos esquecidos.
Aí então, é que se nota que a plantinha da amizade não foi regada o suficiente, e morreu.
Pode-se tentar a ressuscitação, que por vezes acontece.
Muitas vezes amigos que se afastaram por um motivo ou outro, podem ser reconquistados, quando a separação só se deveu a falta de comunicação, não tendo havido mágoa nenhuma.
Portanto, aqui vai uma recomendação, não esqueçam de seus amigos por muito tempo, pois a amizade, como o esquecimento, passa por estrada de mão dupla, as pessoas tem que se cruzar.
Muitas vezes, vejo namorados dizerem que "precisam dar um tempo" para saber se realmente se amam...
Ora, quando esse "tempo" é preciso, é sinal de que as coisas não estão indo tão bem assim.
É certo que por vezes numa separação curta, podemos descobrir onde está o bichinho que eventualmente vinha corroendo a união, e darmos um jeito nele, passando o antivírus do amor.
Porém, se a separação for longa, o que se pode descobrir é que o bichinho já comeu a parte mais importante, que é a necessidade da presença, mesmo que virtual.
Sem contar que por vezes as ausências possibilitam novos conhecimentos, e eventuais substituições.
Por mais que uma ausência seja sentida, sempre acabamos por nos habituar com ela.
Nunca se esqueçam de que a ausência, muitas vezes incomoda menos do que a presença.
E quando as pessoas descobrem que é melhor "semtigo" do que contigo, é sinal de que o encanto foi quebrado, e nada mais resta para se consertar.
Enquanto nossa presença está presente, tenham sempre presente que o melhor presente que temos é o presente.E com este presente, aqui vai outro: TENHAM UM LINDO DIA.
Fundo Musical: Amigo (Roberto Carlos) - Ray Conniff
Formatado por Thereza Cristina