Com toda certeza, uma das virtudes que sempre nos é muito exi-gida, é a famosa "Paciência".
Aos desavisados, quero avisar que não se trata daquele joguinho que em tempos idos se jogava com baralho e
hoje se joga no com-putador, na verdade, quero me referir à paciência que precisamos demonstrar
cada vez que algo nos contraria.
Um excelente teste de paciência
atualmente está sendo aturar os noticiários de televisão, que
atualmente só falam em enchentes, crises, atentados, ronaldos, e etc...
Enfim, fazer o que?
Temos que ter paciência para aturar essas coisas.
Geralmente temos que por
a prova nossa paciência no corriqueiro, no dia a dia.
Sempre temos que enfrentar situações
em que ela é posta à prova de uma maneira cabal.
Seja por circunstâncias de momento,
como engarrafamentos de trânsito, o elevador enguiçado quando precisamos subir 14 andares,
o "apagão" na hora do banho quando estamos ensaboados, ou então quando vai
ser batido "aquele" pênalti, o banheiro ocupado quando estamos enfrentando
um momento crítico, o PC que resolve pifar, o outlook que vira outlouco, enfim, são
tantos os problemas even-tuais que podem surgir, seja por circunstâncias definitivas, como a situação econômica
do País, e claro, a nossa também, que fica complicado manter-se essa tal paciência...
E haja...
Nesses casos, temos que ter
aquela dose extra de paciência, pois desesperar-se nada vai resolver.
Nossa ira não vai solucionar o
problema.
Poderá agravá-lo, pelo contrário.
Então, mais vale respirar fundo e tentar controlar
os ânimos.
Também existe outra e terrível
fonte de problemas.
São pessoas que, ou por não terem a mesma dose de paciência, ou por maldade mesmo, tomam atitudes que nos são prejudiciais, ou que nos chateiam em demasia, seja pelo
motivo que for.
Nunca é agradável termos que aguentar qualquer tipo de perse-guição.
E tem pessoas que não sabem enxergar a hora de desistir de algo
que não foi conseguido.
A esse propósito, e quase que por comunhão de
ideias, recebia seguinte mensagem de um
garoto que ainda vai ser conhecido, o
Dalai Lama (meu amigo L'Inconnu está viajando...).
Vejam se não tenho razão:
Olhe para a pessoa que lhe causa aborrecimento e tire
proveito da oportunidade para controlar a própria ira e desenvolver
a compai-xão.
Entretanto, se o aborrecimento for muito grande ou se você achar
a pessoa tão desagradável que seja impossível aguentá-la, talvez seja melhor sair correndo!
(Dalai Lama)
Realmente vem bem
a propósito.
Quando estamos sendo aborrecidos ou atrapalhados por alguém, é quando precisamos testar aquele limite da paciência, que costumo definir como um "excelente teste para verificação exata
da elasti-cidade do tecido testicular".
Para não sermos grosseiros,
ou mesmo para não descermos ao mesmo nível da pessoa que nos perturba, é exigível usarmos
das derradeiras reservas de tolerância, controlando-nos e procurando analisar certos porquês...
Por vezes somos obrigados a repensar nossas atitudes, procurando saber onde perdemos o fio da meada, onde estaria a razão de nosso desafeto.
Sempre que há uma diferença a ser acertada, é bom analisar se
realmente o erro não é nosso.
Sempre é um exercício de paciência, tentar
mostrar a essa
pessoa que ela não está com a razão.
Se alguém está exasperado,
alguém precisará tentar controlar-se para que não vire cena de pastelão.
Todavia, ao repararmos
que a coisa está começando a degrin-golar, é hora do sumiço a que nosso
querido Dalai aludiu acima.
É bem mais prático fazer-se uma
retirada estratégica do que insistir numa discussão que começa a
tomar rumos perigosos, ou, "compu-tadoristicamente" falando, usando a já famosa
TECLA DEL.
Possivelmente mais tarde,
de cabeça fria, se as pessoas forem inte-ligentes, tudo poderá ser
acertado.
Ou não.
Mas sem brigas e discussões inúteis.
E muitas vezes o silêncio é a
melhor resposta para insultos...
Brigar... prá que? Haja... paciência.
Contando com a paciência de vocês, quero desejar
UM LINDO DIA.