A diferença entre viver... e sobreviver
 
Recebi em 15/07/2006
 
Viver a vida, ou apenas nela sobreviver?
Uma questão de opção de vida,
e de livre arbítrio...
Ósculos e amplexos,
Marcial
 

A DIFERENÇA ENTRE VIVER...E SOBREVIVER
Marcial Salaverry

Existe, com toda certeza, uma diferença básica entre realmente viver, ou apenas sobreviver, marcando nossa passagem pelo mundo, sem efetivamente vivermos essa passagem.


Afinal, o que é viver?

Quando é que podemos dizer, que estamos  realmente vivendo a vida em sua plenitude?

Apenas uma única resposta nos ocorre, ou seja, estamos realmente vivendo, quando efetivamente estamos amando, pois o amor é o que realmente dá vida à vida, e nos faz sentir o gosto de viver.


E não podemos dizer que amamos sem reconhecer a beleza que é o dom da vida.

Sem agradecer a cada nascer e a cada pôr do sol, que por si só, constituem o alimento para nossa alma.

O trinado de um pássaro, o marulhar das ondas, o riso alegre de uma criança, um livro aberto em páginas que expressam amor...


São tantos e tão lindos  exemplos que poderíamos dar para nos fazer entender o quão bela e gratificante é a Vida.

Viver implica em saber a tudo amar.

Somente no amor é que se faz presente a magia da vida.

É no amor que o compartilhar floresce, que os iguais se reconhecem.

Que a vida flui em nossas veias, e faz bater nosso coração.


Quando tememos amar, quando o medo permeia nosso interior, não vivemos.

Apenas sobrevivemos.

O medo de amar contamina nosso dia-a-dia impondo-nos limites.

E é esse medo que nos mantém distantes uns dos outros.

Temos medo de amar porque temos medo da perda.

E por conta desse medo, não nos entregamos ao sentimento maior que é o amor, vencidos pelo medo.

Precisamos nos lembrar que a perda existe apenas dentro dos limites estreitos que nos impomos.

E por vezes, por medo de amar, deixamos de enxergar quem efetivamente nos ama...

Quando nos damos conta de que viver implica na compreensão e fraternidade entre os iguais, quando nos dispomos a reconhecer que somos unos no Amigão que nos acolhe e protege, afastamos o medo.

E somente assim poderá frutificar em terreno fértil a felicidade que buscamos, pois nos entregamos ao amor.
Faça-se esta pergunta: "Eu vivo ou sobrevivo?

Eu vivo, se souber reconhecer e me doar no amor que tenho pelos meus iguais... sem medo.

Mas apenas sobreviverei, se tiver medo de aceitar esse amor que naturalmente poderia fluir de nossa alma.


E você?

Se responder que "vive", certamente estará vivendo
UM LINDO DIA




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