Aceita, na Terra,
a existência que a Divina Sabedoria te confiou,
mantendo-te na atitude do cultivador que se consagra
sinceramente ao trato de solo que lhe cabe lavrar.
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Quando e quanto se te faça possível,
auxilia aos companheiros de experiência,
sem absorver-lhes as responsabilidades.
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Se alguns daqueles que te compartilham a paisagem
se mostrarem desinteressados,
quanto às obrigações que lhes competem ou se
desorganizarem as tarefas que lhes dizem respeito,
ajuda-os no reajuste desejável,
sem tirar-lhes o livre arbítrio,
mas não te lamentes se não conseguires fazer isso,
de vez que todos responderemos pelos
nossos próprios encargos.
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Ama aos familiares e aos entes queridos sem vinculá-los
a qualquer exigência e sejamos agradecidos aos que
nos estendam compreensão de bondade.
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Não aspires a retificar apressadamente os outros,
quando os consideres errados,
segundo os teus pontos de vista,
porque também nós, quando em erro,
nem sempre admitimos corrigendas imediatas.
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Quando ofensas te espancarem o coração,
esquece todo mal,
recordando quantas vezes teremos ferido
impensadamente aos outros e não
conserves mágoas que te envenenariam a vida.
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Não imponhas o teu ideal de felicidade
àqueles que estimas,
de vez que a felicidade das criaturas
varia sempre conforme o
degrau evolutivo em que se encontrem.
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Diante de opiniões alheias,
respeito no próximo o direito de emiti-las
conquanto nem sempre te sintas no dever de adotá-las,
reconhecendo que os pensamentos de nossos
vizinhos podem ser diferentes dos nossos.
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Em matéria de fé,
procura acatar o modo pelo qual esse
ou aquele irmão se coloca à busca de Deus,
porque, se para cada cidade terrestre dispomos
de trilhas numerosas, imagina
quantas vias de acesso existirão para o
acesso aos Lugares Divinos.
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Administra com equilíbrio e abnegação os bens materiais
e espirituais que a Eterna Bondade te situou nas mãos,
entretanto, não olvides que a tua permanência
na Terra guarda por objetivo essencial,
acima de tudo, ensinar-te
a ser um Espírito Sublimado para a Verdadeira Vida,
além da morte, e que, um dia, partirás do mundo,
carregando contigo unicamente os valores que
houveres entesourado dentro de ti.
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Quanto puderes,
como puderes e onde puderes,
guardando a consciência tranquila,
trabalha servindo sempre.
Assim agindo,
ainda que não percebas,
desde agora, estarás,
imperturbavelmente, nos domínios da paz.
Emmanuel
De “Busca e acharás”, de Francisco Cândido Xavier,
pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz
Fundo Musical: Angélico