Pergunta:
Que pensar da situação do doador de órgãos, no momento da morte,
uma vez que seu instrumento
físico se viu despojado de parte importante?
Resposta De Chico Xavier:
É o mesmo que sucede com uma criatura que cede seus recursos orgânicos a um estudo anatômico, sem qual-quer repercussão no espírito que se afasta – vamos dizer, de sua cápsula material.
O nosso André Luiz considera, excetuando-se determinados casos por mortes em acidentes e outros casos excepcionais, em que a criatura necessita daquela provação, ou seja, sofrimento intenso no momento da morte, esta de um modo geral não traz dor alguma porque a demasiada concentração do dióxido de carbono no organismo determina anestesia do sistema nervoso central, diz ele.
Estou falando como médium, que ouve esses amigos espirituais: não que eu tenha competência médica para estar aqui, pronunciando-me em termos difíceis.
Eles explicam que o fenômeno da concentração do gás carbônico no organismo alteia o Ter da anestesia do sistema nervoso central provocando um fenômeno que eles chamam de acidose.
Com a acidose vem a insensibilidade e a criatura não tem estes fenômenos de sofrimento que nós imagina-mos.
O doador, naturalmente, não tem, em absoluto, sofrimento algum.
Jornal Evangelho e Ação – Janeiro de 2001.