Pergunta:

 

Recordo-me de que, há muito tempo, uma mãe aflita, ao debruçar-se-lhe sobre os ombros, indagou em lágrimas:
“Chico, o que vou fazer agora da minha vida?!... Perdi os meus filhos, Chico, num desastre...
Morreram os dois... A minha dor é terrível... Estou desesperada...”

O episódio nos comovia a todos, no “Grupo Espírita da Prece", em Uberaba.
Fitando-a com os olhos igualmente repletos de lágrimas, o incansável servo do Cristo lhe respondeu:
De nossa parte, ficamos também, em silêncio, a meditar na grandeza da lição daquela hora,
a respeito da aceitação do sofrimento, perguntando a nós mesmos quantas dores maiores poderíamos evitar,
se nos resignássemos antes as dores aparentemente sem remédio que nos visitam no cotidiano...

 

Resposta De Chico Xavier:

“Filha, o nosso Emmanuel sempre me diz que a aceitação de nossos problemas, sejam eles quais forem, re-presenta cinquenta por cento da solução dos mesmos; os outros cinquenta por cento vêm com o tempo...
Tenhamos paciência e fé, pois não estamos desamparados pela Bondade Divina.”

Bastou que ouvisse estas palavras do Chico, para que aquela senhora se acalmasse em uma cadeira próxi-ma, começando a refletir sobre os Desígnios de Deus.

Página copiada do livro "Chico Xavier, Mediunidade e Ação”,
escrito por Carlos Antônio Baccelli, de Uberaba, MG

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