MEU PRIMEIRO AMOR Carmo Vasconcelos
Ah! Meu primeiro amor, quanta cegueira, tornou, depois de ti, meu rumo incerto… Outros banais amores, só canseira trouxeram ao meu peito a descoberto. Fugazes devaneios, inconsistentes, fogos-fátuos, inábeis pra aquecer minhas veias, ora gélidas, dormentes, ausente o teu calor que as fez ferver. Neles sempre busquei tua ideal imagem, sequestrada no tempo pla voragem que me arrastou por ventos de ilusão… Guarda este meu poema onde estiveres pra que lembres, amor, sempre que o leres, que cativo é de ti meu coração!
*** Lisboa/Portugal 04/08/2011
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