Mulher poeta, mulher divina, Rindo ou chorando suas rimas Vão desnudando o seu coração Em espaços cheios de emoção,
Expressa tinos e seus desatinos Com ternura repleta de mimos, Canta a vida nessa doce inspiração Inominável, às vezes, sem explicação.
Puro sentimento brilhante e dourado, Raios de sol, botão de rosa perfumado, Essência energética que à vida penetra Nos espaços vazios onde não teve vez...
Mulher menina, menina mulher, faces Que não se deixam totalmente conhecer... Mistério profundo no peculiar jeito de ser. Finge que não quer, às vezes, querendo,
Paradoxos da fértil e sagaz imaginação, Tudo percebe e finge não estar vendo, Sistema límbico em perfeita atuação. Deixa para lá e jamais dá sua atenção
As ideologias que não saem do coração. Mulher guerreira, estrangeira, brasileira, Mãe, esposa, filha, amiga, companheira, Mulher simplesmente, mulher altaneira,
Cuida do lar e trabalha a vida inteira Querendo, assim, apenas se emancipar. Mulher, símbolo autêntico do verbo amar. Mulher presente no tempo, aqui e agora,
Pronta para escrever a sua nobre história. Mulher água/útero, terra e profundo mar, Fogo constante que arde sem queimar. Mulher que aqui se pode bem classificar
"Célula Mater" dessa espécie humana... Mulher que em "Maria" se fez soberana Quando ser Mãe do Salvador ela aceitou
Sendo este gesto de humildade e amor. Mulher poeta cuja alma é tão secreta, Enigmática, ambivalente, ela faz a festa Alegrando o coração da humanidade,
Suprindo carências na sua maternagem. Neste dia seu, que todas as homenagens Feitas poesia e canto de Paz e de Amor
Ressoem aos seus ouvidos onde você for.
Ninita Lucena
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