Minha Mãe


Horizontes perdidos e achados!
Achados contigo que és meu Amor!
Perdidos agora, pois não a tenho!
Sinto-a, planando em mim,
em meu ser,
minha vida,
Borboleta Querida,
esvoaçante dos dias meus!
Beijando as flores do meu jardim,
me dando o pólen recolhido e amado dos dias teus.


Mãe, estou aqui!
Estás comigo!
Vibrações em meu ser,
olhos amados,
não perdidos, saudosos,
amarelados,
carinhosos,
ternos,
suaves,
amados por mim!

Quisera ter-te agora,
mostrar-te ao mundo,
mitigar esta saudade
calar meu coração,
que sofre
com a dor da separação!


Hoje, longe...
Amanhã... perto!
Ter-te-ei amado sempre,
com todo meu ser,
Mãe Amada,
divina,
renascida em mim.

Eda Carneiro da Rocha
26/04/2005 - 20:11 hs



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