Recebi em 14/09/2005 |
Caminhando ao léu, mãos no bolso, olhar disperso. Pensamentos sem rumo. O vazio. Ruídos monótonos. O vento soprando. O murmurar do mar ao longe, sobrevoa-lhe um pássaro em voo rasante. O tempo parado. As horas se arrastam... minutos se transformam em segundos, Finalmente chega a tarde e preguiçosamente vem a noite. Imagens do passado passando em câmara lenta na mente. Recordações tristes, chuvas de lágrimas. Nuvens deslizando vagarosamente no céu. Retorna ao casulo. Quatro paredes, um quarto, tom bege, moreno como a amargura. A porta se abre para o jardim, O verde das plantas lhe entrega um ramalhete murcho de esperança. Um rio perdido escorre pela face... A solidão é isto! Rosimeire Leal da Motta Vila Velha - ES
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