Confissões de Alma - José Antonio Jacob

Entristeço e a minha alma silencia...
Ó dor por que motivo me feriste?
Não sei como na essência da agonia
Meu coração magoado ainda resiste.

Recorda-te de mim, Velha Alegria?
Ter-me esquecido assim foi muito triste,
Eu sou o mesmo que sorriu um dia
E tu, no passado, a sorrir me ouviste!

Não te afastes de mim doce lembrança,
Tornai-me simples como eu era em criança,
Ai, não, não! pois que o tempo me desmente...

Dizes-me agora que eu não estou doente,
Que a vida sempre dá uma esperança
Aos que conseguem prosseguir em frente...

José Antonio Jacob
Juiz de Fora - MG
Todos os direitos reservados ao autor

Confissões de Alma - Antonio Manoel Abreu Sardenberg

É no silêncio que minh'alma canta
Toda alegria incontida em mim.
Se vem tristeza ela mesma espanta,
Eu sou feliz tendo essa alma assim.

Do meu passado só boas lembranças,
No meu presente sonho e fantasia.
Hoje maduro, faço-me criança
A cavalgar em busca de alegria.

É nesse tempo que a vida se solta,
E vai seguindo sempre mais adiante
Sem ter mais tempo pra curtir revolta

Vamos lançar sementes no caminho,
Não reclamar das pedras e espinhos
E colher flores quando for a volta!

Antonio Manoel Abreu Sardenberg
Todos os direitos reservados ao autor
https://www.sardenbergpoesias.com.br


 
Duetos Menu Principal