Recebi da Poetisa Rivkah em 30/12/2005
Solta
pertenço ao infinito,
deslizo
entre os meus conflitos
e continuo a voar.
Não suporto redes,
paredes,
dedos
que venham a me apontar.
Mesmo que tombe
e zangada reclame,
sou eu a me recriminar
e não alguém que me abata e
conseqüentemente me lanhe
para me reter em algum lugar.
Tal qual o vento,
não me encaixo,
não me prendo
e gosto de me direcionar.
Sou igual ao mercúrio,
mantendo a mão aberta,
não tenho vontade de escorregar,
mas se por descuido
a mão se fechar,
me divido num segundo
só para escapar.
Gosto
e sei que posso
pensar que o céu é o limite.
porque é lá que eu quero chegar..
rivkahcohen
Voando....
Com asas podadas, pelo corte afiado do tempo passado, moldado na espera cativo se fez.
Presa ao chão, espera pacientemente, as asas crescer, para sentir que nada nos prende que podemos voar sem temer.
Como pássaros libertos voar.......
Observar o mar, mergulhar em busca do pão,
ter o necessário para a alimentação.
Viver em paz, ao sabor do vento, subir e descer, ter nas asas a velocidade de um tufão.
no olho a astúcia do falcão, a leveza de uma garça a beleza do Pavão.
Quando em bando!
Um ser para o outro o guardião, asas soltas, alma de irmão, no cumprir da missão.
Sozinhos presa fácil! da águia caçadora... que não quer paz.
Aos bandos e em multidão, fica difícil ,saber quem se caça.
fica tudo, uma única massa. Voando.... Juntos na pacificação.....
yvonne anita....