Rivkah Josemir Quisera pegar altura, altivolitanto na candura, subir aos montes, - outros horizontes - olhar a parte pura, - aquela que abstersa, cura - mas acessar os homens! Enquanto os ideais somem! Não qualquer um, nem de lugar alhures ou comum, mas os verdadeiros, aqueles que enxergam primeiro, aqueles que ainda, de forma infinda, vibram o peito, - feito maciez de suave leito - quando a bondade se aninha, e se faz senhora, se avizinha. Saber deles - sem prerrogativas reles - o porquê de se fazerem surdos, o porquê de se prostrarem mudos. Que sina - que lhes desatina - lhes fazem calar primeiro - feito silêncio medroso e rasteiro - e só depois que tudo desalinha, que o Todo, pra outro lado caminha, é que se perfilam! Como as águas que rogam pra serem soltas, quando se ilham! Não vêem o mesmo mundo - chafurdados em sentimento aguçado e iracundo - ou se afastam por inteiro - feito som sorrateiro de animal traiçoeiro - do que abespinha? Ou da imagem que se faz, quando a clareza se lhes avizinha? Senhores do bem, - cuja pura algesia os mantém - não me interessa - mas é preciso prece e pressa - que nacionalidade têm, ou de que águas vêm, venham! Do mal se abstenham, e se aproximem! Feito chamas que se assumem. Antes que a dignidade - ouça o canto do deleite covarde - tenha o enterro feito, em sorriso esquálido e desfeito, por essa gente pequenina! Sem rumo, senso, sina... Rivkah Cohen www.rivkah.com.br Josemir Tadeu
|