Recebi da Poetisa Rivkah em 04/01/2006

nos daremos as mãos...
rivkahcohen
josemir tadeu


Quem sou eu,
quem é você,
sou um eterno apaixonado teu,
- e sei que nenhuma criatura
sórdida, impura, far-me-á retroceder -
se vejo
a mesma pressa nas mãos;
é o meu desejo,
o bater indefectível do meu coração;
Que diferença pode ter
se você precisa de mim
e eu sozinha, não pode ser;
Essa nossa vontade imensa,
que sabemos não ter fim,
nada ínfimo, rastejante, poderá deter;
Quem está na luz,
se a escuridão
é só da nossa agonia?
Mas ela transcursa, reluz
e transcursa, feito aluvião,
e anuncia que nosso amor jamais será utopia
Minha alma
pela sua, eu trocaria
E em brisa abstersa, suave e calma,
abarcado a ela, eu passearia.
Minha vida, lhe daria
- Minha poesia, meu sentimento, minha lida,
já te pertencem, assim como minha alegria -
e você,
eu sei, o mesmo faria!
Podes certeza ter,
seria todo teu, morrer por ti,
pra mim é viver,
e portanto pra ti,
eternamente eu viveria.
Nessa contração,
- prelúdios de emoção -
nos debatemos,
- mas inteiros nos teremos -
mas vamos levando,
feito brisa cantante,
que vem dançando,
até o dia
que o sol terá explosão de poesia
e mergulhados em algesia,
nós, enfim,
- como se consagra a história,
dos amores sem fim -
DAREMOS AS MÃOS!
MESMO QUE ALGUM VENTO,
PERDIDO PELO TEMPO,
JULGUE-SE CAPAZ DE SEQUER TOCAR,
NOSSA ETERNA UNIÃO!