Recebi da Poetisa Rivkah em 16/06/2006
No momento em que tentei segurar,
no exato intento animal secular,
faltou dedo, sobraram farsas, excedeu-se o medo,
mão,
a sensibilidade do coração,
secou minha boca, e adrenalina solta,
fiquei com medo /
desnudei-me, quebrei o meu encanto,
deixando em aberto o meu ferido segredo,
e comecei a disparar..
Feito ébrio, que se põe a tombar...
Não deu outra!
Fiquei à mostra, fera sonsa e solta!
Quem se feriu, fui eu!! E doeu, como doeu...
Ficava quente da cara, mas sabia, deixei de ser criatura "rara",
poeta que aparentemente da vida se valia...
que se algo perdi, e imersa em posse deixei de existir,
foi por não saber fazer,
por não respeitar o querer
me excedi , e aí confesso, me perdi...
ou fiquei aquém, mais do que além,
mas
jamais saí a caça / imbuída em ódio, pirraça,
de
alguém para acusar! - Como se eu pudesse julgar! -
Hoje sei, e como suei,
mas você ainda não sabe /que
insana, talvez voce se embriague
que
para crescer/ é preciso mais que bonito escrever,
ou mesmo não mais perder / é
preciso aceitar que o viver,
tem
que passar dessa fase / mirabolante, sem nexo e base,
de "se achar", e feito "rainha" se
colocar,
pois
se você se gosta tanto assim, de forma tresloucada e sem fim,
com certeza, ainda não sabe amar. Nem tampouco, querer estar...
rivkahcohen
josemir tadeu
Fundo Musical: Have you ever seen the rain