Minha fleuma. Complexa, extrema. Dilema de tortura. Por que a procura? Por que fenece, meu corpo, e minha mente, faz ressonar, somente a semente, que faz brotar, o meu olhar? Um engodo. Um falso soldo. Uma promessa, de abrigo. Um labirinto... Um absinto pensar, que embuçado, deixou como saldo, uma lágrima, no olhar... Onde estou. Onde estás? Por onde meu corpo, atrelado ficou? Pra onde será, que m'alma voou? Por que a razão, de eu não estar na razão, e sim dando vazão, a um sentimento, que dista do meu coração? Aprofundando-se, pelo enlameado chão, deixando somente, como semente, a beleza mórbida, do que se faz externo? Ah, inferno... Onde meu corpo, se atrelou? Por que essa lágrima, do meu olho rolou? Pra onde m'alma, voou? Josemir Tadeu
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