Insano poeta, ludibriador, jogando com as palavras, seduzindo um ou outro amor. De êxtase em paraíso só seu, um ateu em sentimentos nulos, idolatra no alucinar adorar toda imagem entregando-se para amar a um corpo qualquer. Tolo homem galanteador, forjando desejos roubando seus beijos, fingindo falso prazer. Anjo mau, surreal, mas anjos não tem sexo, ardor ou prazer carnal... Menino inconsequente, indiferente ao sofrer de um coração, meninos são incompreensão. Na verdade amas um ser que nunca conheceu, idealizou uma perfeição, e na incompreensão deixou morrer. E todo amor se fez, noites em que o encanto era mútuo indiferente ao toque podíamos sentir. Intrigante amor de um menino-anjo, homem-poeta. Resta então palavras repetidas, verdades de um coração, mistérios e a indagação. Amas um poeta? Badu
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