Sinto que se eu
não escrever alguma coisa,
irei explodir este meu peito que tanto dói
Nem sei o que dizer, palavras me faltam,
palavras não as encontro
Pensamentos confusos e obscuros invadindo meu cérebro,
me trazendo uma sensação de fragilidade,
e abandono
Uma angústia que
chega dando nó em minha garganta,
e lágrimas
contidas querendo molhar meu rosto
E vou escrevendo e descrevendo versos
tristes, soltos, perdidos...
Assim alivio minha alma
Assim eu fico por horas infindáveis
E no final junto tudo, invento frases, crio uma história,
sem lógica, sem fim
Tento afinal, recriar V O C Ê!
Regina
Bertoccelli
São Paulo - SP
Teu desabafo vem e me encontra
amuado num canto, prostrado...
tentando entender... juntando pedaços...
Os olhos perdidos no nada de uma tela
O coração dolorido, teimando em bater
desse modo lerdo e descompassado...
Parece até que a alma saiu para dar uma volta lá fora...
Mas por que será que ela demora tanto em voltar?
Então... vem a tua voz me traz à vida...
E o teu belo poema... com a tua angústia explicitada...
vem e me reinventa...
e assim tal fênix,
sinto-me das cinzas, renascer
A minha alma retorna
da sua longa caminhada,
agora já bastante serena..
E o meu coração novamente se alegra...
E a minha vida volta a ser
novamente plena de luz...
Da luz com que é banhada
Pela delícia do teu amor!
E a ti me entrego com a alma e coração
ambos renovados,
reanimados,
revigorados..
E eu... recriado!
Sou obra tua,
e portanto...
Apenas a ti pertenço!
Mauricio
Santanelli
Fundo Musical: Song bird
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