Como borboleta,
como primavera,
como aquarela,
como cisne branco,
como um belo canto.
São assim
minhas poesias,
cheias de leveza,
truques e manias.
Oras voam como águia,
oras não saem do lugar,
insistem em hibernar.
Rimam emoção
com paixão,
dor com amor,
tristeza com saudade,
esperança com felicidade.
Cabem dentro
de qualquer linha,
se encaixam em qualquer espaço,
afinal, elas são minhas,
estando inteiras ou em pedaços.
Como um
furacão,
como brisa de verão,
são elas que me dão sustentação.
Silvana Duboc
22/09/2005
Nascem espontaneamente,
sem rimas, sem métricas, sem esforço,
como sementes lançadas ao vento...
Criam asas, como passarinhos,
libertando mil pensamentos.
Pairam nas nuvens, como anjos,
carregadas de apaixonantes emoções,
Navegam pelos sete mares, como piratas,
recheadas de desejos sem fim.
Caminham pelas dunas do deserto, como nômades,
vivenciando o cotidiano do jeito que der...
Viajam pelas galáxias, como Apollo,
carregadas de Fé e Crenças de infinitas maneiras.
Se vestem de futuro, passado e presente
espelhando o que puder ser,
espírito e alma ardentes...
Mas se você não as sente, não as compreende,
não vale a pena escrevê-las.
Você, leitor, dá ânimo e sustenta meu versejar
por ser parte integrante desse modo de orar...
Nídia Vargas Potsch
Rio de Janeiro - RJ - 24/09/2005
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