Recebi em 18/10/2007 |
Nídia Arneyde Agonia que comprime o peito calando fundo novas emoções, apertando forte o coração. pleno de desejos. Provocando espasmos de dor. Pela distância que foi parar o amor. Essa inquietude, chega devagar para estraçalhar me devorando a alma. esmigalhando as entranhas. Anula meus sentidos com sons, cores e alaridos traz a angustia, o medo, a solidão. traz um não sei quê de emoção. Sinto o frio da tarde, e a brisa que me invade, caindo sobre a cidade, espargindo emotividade, impingindo-me arrepios e enormes calafrios cubro-me... o corpo, o espírito fica gelado, mas a alma permanece nua, frágil resquícios da saudade que ficou. Uma sensação de tristeza mas ao mesmo tempo de beleza se arvora em mim, lembranças revivendo, trazendo doces recordações inúmeras emoções de um ontem, ainda tão vivo em nossas mentes, alusivo, tão nítido, onde tudo era florido. guerreiro e aguerrido... No silêncio, penso nos meus erros, será que errei? Ou fomos nós que erramos nos afastamos... e no tempo perdido... no vazio que restou... que muito nos magoou... Comungo com a noite que cai triste e fria noite em meio aos respingos da chuva, que entranham em minhas vestes e meu pensar, a magia, o prenuncio de um novo amanhecer perfumado, ao lado do ser amado, onde a aurora vai brilhar e apagar sem esmorecer, essa melancolia, que hoje teima em permanecer, em atormentar, em invadir o meu ser. uma vez mais... sem saber... Nídia Vargas Potsch Rio de Janeiro - RJ - 08/07/2006 Arneyde T. Marcheschi Vitória - ES - 08/06/2006 www.vidatransparente.com.br
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