Na minha quietude, somente ouvindo as batidas do meu coração, meus olhos molhados deslizam lentamente pelos versos que outrora escrevi pr'a você... Ah, que tento buscar nas entrelinhas, as mesmas emoções antes vividas, o amor infinito que não me cabia no peito... Estão mortos meus versos... traídos... O amor que era tão lindo, agora está adormecido, quanto mais me lembro na traição, este sentimento se perde no infinito que sonhei... Eu dei muito mais que a poesia, o imenso amor que eu sentia, em troca me deste a desilusão de inconsequentes traições, noite e dia enganando meu coração... Não sinto pela nossa separação, minha dor é sentir meus versos sem a vida de outrora, mortos... traídos... Naidaterra Osasco - SP Para a emoção de Naidaterra Às 13 h e 32 min do dia 14 de setembro de 2008 do Rio de Janeiro Teus versos distraídos acompanham meus olhos, no instante em que te leio meus versos te procuram, mas se acanham, temendo macular teu devaneio. Anseios são sonhos que se distraem mirando a forma que os acaricia; sonâmbulos de amor, os sonhos caem, no abismo sedutor da fantasia. Quando um poeta entrega o que ele sente, no fundo o seu amor intransigente exprime, além dos versos, seus desejos Porém, enquanto sonha o poeta, o amor mais passional só se completa quando seus versos falam por seus beijos. Luiz Poeta (Luiz Gilberto Barros)
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