Recebi em 08/05/2006 |
A mesa branca rodeada de gente poetas esfomeados sem muita vergonha encheram os pratos com ar indiferente das línguas brotavam rios de peçonha Era um sábado de céu nublado ventava e doía os estômagos vazios comeram com ânsia como fossem soldados em guerra estivessem perdidos em desvarios Orelha e costelas, cobertos de farinha couve, lombo e torresmos aos quilos tanta comida que não dava conta a cozinha e o povo perguntava o que era aquilo Garfos e facas num trabalho constante bocas abertas acolhendo o sustento ritmo acelerado sem parar um instante verdade pessoal, vocês sabem que não aumento Saí de fininho, era o fim da picada a conta chegou, com recorde quebrado não me meto mais em tal enrascada nessa barca furada de poetas mal comportados zeluiz-aprendiz de poeta
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