Atravessando mares versos navegaram para o encontro de um abraço em dueto...beijos
Poeta Carmo Vasconcelos pela carinhosa acolhida dos versos meus junto aos teus. Gui
HOJE, AMOR... Carmo Vasconcelos
Hoje, Amor, estou sedenta de magia! Queria ter o dom dos encantadores de serpentes e apenas com a minha voz
poder trazer até mim teus olhos vidrados nos meus
Desejava possuir a lâmpada mágica de Aladino a quem pediria um presente único para ti...
Belezas que nenhuns olhos viram maravilhas que ser algum conhece emoções que alguém jamais sentiu
Palavras nunca ditas versos por inventar melodias tão sublimes que te transportassem às esferas celestiais
dando-te a ilusão de estares habitando as estrelas
Já te disse, Amor, hoje, estou sedenta de magia!
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Queria montar contigo um tapete voador sobrevoar mares translúcidos cor de esmeralda
desertos quentes de seda e oiro jardins suspensos de raios de sol tocar luas prateadas de pele acetinada sóis de rubi incandescentes
gotas diáfanas de chuva ocultas no útero prenhe das nuvens
Queria beber contigo dos néctares dos deuses
partilhar as suas orgias trancendentais e, embriagados, rirmos adoidados do teu rosto estupefacto
injectado de todas as cores do arco-íris
Por fim banhados de absoluto atingiríamos os Pólos de brancuras eternas
vestiríamos as túnicas nupciais de gelo e sal e legaríamos ao mundo a escultura simbólica do amor imortal!
In "Geometrias Intemporais" Lisboa/Portugal/ ano 2000
Fogo Terra Água Ar Gui Oliva
Amor... ontem desejei te reencontrar,
e como um fogo ardente de prazer, entreguei meu coração ao teu pulsar, e em tuas labaredas suportei arder.
Amor... hoje vinco, na terra da razão,
sobra de minh´alma, semente que deixaste, tento adubá-la com o húmus do perdão, e superar o vendaval que a ela ocasionaste.
Amor... amanhã sei, serás água cristalina, fonte de choro a embaçar o meu olhar, ou cascata a jorrar, dedilho e volto a ser menina,
mas, neste meu versejo vejo, no rol de elementos, faltou um sentimento... recuperar o ar que perdi, para que me faça novamente amar.