Bilac e Eu Olha meu poeta querido, está cena você não poderia imaginar, poetas atrevidos dando um sopro de vida, às árvores antigas que você dizia amar. Se me atrevo à te plagiar é porque da janela da minha sala de estar vejo subindo ao céu, uma árvore que sigo desde menina. Vi muitos pássaros ninhando nela, borboletas azuis esvoejando e muitos jovens à sua sombra, um amor eterno jurando... Não choro minha mocidade, quando à sua sombra me abrigo, contando os dias que vão findando e a minha vida aos poucos levando. Fui menina, fui bela e muito querida, como à sua árvore senhor Bilac, já floresci, nessa longa vida... faffi (Silvia Giovatto) 12/11/2007
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