Às vezes tudo se perde por aí... Palavras, noites, passeios ao luar...
O mar azul... na imensidão a me falar... Às vezes acordo em sonhos... Às vezes me tiras o riso...
Porque o amor tem tantas cores? Sabores? E eu... Eu ainda me perco na mente insana...
Em seus deslizes de amor...
De desamor...? Onde andas? Quanto tempo existes em versos? Quanto tempo restará em nossos devaneios?
Tudo poderia ser como a brisa... Acelerar o tempo, Esvoaçar no espaço... O toque suave em seu rosto... Em sua alma...
Mas recuo... e tudo se perde por aí...
Como minha sede.... como o alimento, que sustenta sua presença...
Como sua ausência...
Cezira T. Morcelli Vaz (It@lianinha)
São Paulo - SP
Perdas são fatos banais da vida...
Palavras, noites, passeios ao luar, tudo linguagens que o Mar usa
para encantar os amantes...
Quando imaginas acordar, são nossas almas que, furtivas, abandonam nossos
corpos e se refugiam no encantamento do amor.
Quando teu riso se cala, são meus lábios, contritos, tentando provar
a força da paixão...
As cores são pensamentos que vagam entre o amor e o desamor... Alegres,
tristes, fortes, fracos, sinceros, falsos...
Meus versos são apenas pássaros que voam, livres, ao sabor dos ventos.
Buscam alimentos nos corações entristecidos...
Repousam nos braços das paixões inexplicáveis. Dormem na alma dos
desiludidos...
Morrem na tua ausência...
Mas, quando tua alma revive, tudo se transforma.
Não recues jamais. Dá-me tua boca, tua presença, e nós seremos eternos em meus versos...
Domingos Alicata
Rio de Janeiro - RJ - 26/11/2005
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