Carmo Vasconcelos
Não chores, poesia, minhas ausências, se na tristeza em lágrimas te deixo… Porque breve é meu aparto e meu desleixo na urgência de abraçar outras carências.
São desta vida esparsa as contingências, que me afastam de ti, divinal eixo, levando-me a rolar, inquieto seixo, por areias rendilhadas de envolvências.
Mas sempre volto, amada flor, e ajoelho com alma de menina arrependida, a pôr-te aos pés meus versos de amor velho. E tu serás, das flores mais dilectas, a eleita que levada na partida, hei-de plantar no azul astral dos poetas!
*** Lisboa/Portugal 21/Janº/2012
CHORA POESIA, CHORA António Barroso (Tiago)
Nascem lágrimas na alma do poeta, Que correm, livremente, pelo rosto, Nas rugas de amargura e de desgosto, Numa angústia que prende, qual grilheta.
Porque a musa deixou de ser vedeta E o verso perdeu força, foi deposto, Deixou de ter a rima por encosto, Poeta arruma as folhas na gaveta.
É pois neste ambiente de incerteza Onde se aloja a dor, mora a tristeza, Que o verso se envolveu em nostalgia.
Para o poeta, o céu escureceu, O impossível, então, aconteceu E, angustiada, chora a poesia.
*** Parede - Portugal (23/01/2012)
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