Hoje, num impulso de tédio e desamor,
ancorei numa praia há muito esquecida. Apenas para sentir o frescor de uma onda acariciante,
a beleza de uma rosa montada na espuma, o sabor de um beijo morrendo na areia.
Foi então que entre rosas e beijos à deriva,
ondas volúveis e futilidades emergentes, meus olhos se abriram à magia do momento… Era o mar a trazer-te até mim,
único, claro e inteiro, como insólito presente dos deuses.
Busquei-te, sem saber… Pressenti-te, meu amor!
Carmo Vasconcelos
Lisboa/Portugal
https://carmovasconcelos.spaces.live.com
O nosso encontro foi a coisa mais doce que algum dia me aconteceu,
o nosso olhar cruzou-se e logo um elo nos prendeu, com tal força, com tal atracção,
que nada mais existiu, naquele instante. Prendeu-se-me uma amarra ao coração e, daí por diante,
arrancá-la não pude, não fui capaz, porque olhaste para traz como que a dizer: - também te quero.
Hoje, aninhada nos meus braços, os meu beijos, eu espero que sejam correntes, sejam laços
desta amizade sentida que nos enche o pensamento e nos faça lembrar desse momento... - o encontro da nossa vida.
António Barroso (Tiago)
Parede - Portugal - 24/10/2010
|