Viaja a alma partida numa fuga destemida afastando-se, por certo, das lembranças de sua vida. Viaja nas sombras da noite ou nas asas de um novo dia, rumo a futuros afetos, sopros da melancolia. Viaja sem rumo, sem nexo, sem hora marcada, sem rota determinada. Com passagem só de ida sangrando na bagagem a ferida, na velocidade do medo mas no compasso da vida Viaja na transparência de sua doce demência sem clemência, carrega a dor da falta de seu amor Beatriz por um triz* São Paulo - SP - 21/03/2006
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