Amor, não entregues ao vento teu cantar... Na fúria do vendaval talvez ele passe Sem me encontrar! Livre das amarras do passado, tornei-me, uma força indescritível, uma energia em forma de luz, cantando os sons do universo. Canta a meus ouvidos, em suave harmonia, Um canto de amor, de alegria... Jamais de nostalgia! Como passageiro da chuva, entrego o meu canto, sem o vendaval, das águas na purificação do seu corpo. Solta-te, livra-te, liberta-te, Olha-me com ousadia! Provoca-me, seduze-me... Faze o que teu desejo E o teu coração mandar! Minha harmonia é silenciosa, perfumada, dentro da noite, satisfazendo seus desejos de mulher, nas horas de suas angustia. Sê insensato... O amor precisa disso. Não enterres seus instintos No fundo do mar! Sou um eterno sedutor, que canta e encanta seus olhares, vestindo-a, por inteira, nas luzes de estrelas. Olha dentro de meus olhos, Perde-te em seu brilho... Sente neles minhas promessas De eternamente te amar! Meus instintos, talvez insensatos, pedem passagem em seu coração, chamando-a, para exaustão dos corpos, em delírios alucinados. Quero sufocar-te com meus beijos Extrapolar meus desejos Saber-me eternamente tua...! Eternamente, minhas promessas, sempre foram cumpridas, perdoar-te, porque? Se és minha adorada amante. Desenterra os pés do chão, Levanta da sombra da solidão, Atira-te célere para dentro dos meus braços, Sorri para mim... Descansa e adormece em meu regaço! Portadora dos meus abraços, levanto em ti a bandeira da nossa união, neste desejo ardente e sonhado, sorrindo-lhes, uma nova paixão. Angelo Sansivieri Iracema Zanetti
|