Marcial Ana Kilesse Saudade quando bate, Nada tem que embate saudade que abate... Sem perder a vontade Senti a saudade sem ti... Só me deixa mais te querendo Ficar longe, na distância, Onde o longe não existe sempre dá uma certa ânsia... Por querer estar próximo queremos estar perto, Sempre juntinhos isso é bom, decerto, Alegra o coração esperançoso desde que dê certo... Não tendo como não dar esteja por perto, Sempre a me rondar para me tirar deste aperto... Desta saudade que mata quero amar-te, Sem pressa sem ir a Marte... Nem na lua nos refugiar quero amá-la, Por que a dúvida... então faço a mala, Me visto de encantos e parto... sem dor... Em busca do amor estou vendo-a, Com olhos sedentos se vendo-a, Quem sabe... não mais a verei, Nem dúvidas terei pois a venderei... Num mercado de ilusões a venda, Não tem preço... ponho uma venda... Fecho os olhos a saudade E não estou vendo Nem sentindo o que vendo... Fica noutra dimensão e fico devendo... A saudade doida que senti. Marcial Salaverry Santos - SP Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ
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