Jorge Linhaça Ana Kilesse Quando chega a hora da partida Hora esta que nem se espera de deixar enfim a humana vida continuando nossa viagem A dor e o sofrimento é latente no peito e alma de quem ama parece que um pedaço do nosso ser fragmentado foi extirpado da alma da gente como que leva uma parte daquele que ficou O coração se contrai no peito Fecha-se em concha pela dor a alma fica meio que sem jeito perde seu prumo e destino Pois nada pode ser mais desfeito cumprindo uma ordem superior Quando parte uma poetisa Calando seus sentimentos e deixa assim órfã a poesia que triste chora a despedida o coração se inferniza travando luta ferrenha Torna-se noite o claro dia cobrindo tudo com o manto negro da noite eterna Mas a cada reler de versos Sentindo pulsar sua alma renasce no peito a emoção daquele que se embriaga e tudo ganha um novo nexo pela ótica da ilusão ao ouvir de novo a canção da musa hoje estrela Assim a canção permanece Dentro do peito da gente como alento ao coração ainda sangrando de saudade enquanto a alma se enternece acreditando que do outro lado ressuscitada pela emoção. viva e ilumine este nosso chão. Homenagem à Poetisa Sandra F. da Costa Melo Jorge Linhaça Arandú - SP Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ
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