Uma fragilidade Apossou-se de mim Tomou conta do corpo Tornando-o dolorido Cansado e frágil. Sem qualquer reação Ação ou defesa Corpo pede socorro urgente Procura aconchego. Esta debilidade é fruto De varias frustrações Acumulo de esperanças Sonhos impossíveis. Como juntar os pedaços Que sobraram de mim? Se ainda restou Alguma coisa a este ser Que passou pela vida Sem aprender a viver. A estrada não foi a melhor Mas tem volta, um retorno Vida é como uma moeda Redonda e com dois lados. Vou em busca deste outro lado Para ser por inteira. Com minhas fragilidades Descrenças, desamores Quando nada mais existir Restara a esperança. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ
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