Onde estão as palavras sussurradas ao pé do ouvido fazendo juras de amor acalentando um ego descrente de quem já se decepcionou com outras promessas vãs... Acreditei nas palavras como náufrago à deriva no mar Uma tábua de salvação a quem não mais esperava viver uma nova paixão sem critérios regras impostas ditas como certas quando na realidade quem julga o certo se não a consciência de quem usa os sentidos do prazer que aquece o coração frio descrente de não mais sentir sangue correndo nas veias fervilhando... quente como fogo que abrasa o corpo numa fogueira ardente. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ
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