Quando o céu se enche de cores ardentes prefaciando o cair da noite em negro véu valsa minh'alma em rodopios de carrossel Uma valsa suave, maravilhosa, envolvente Mil estrelas a cobrir-me como um dossel A lua a achegar-se assim sorrateiramente Com seu argênteo brilho tênue, envolvente banhando-me o corpo a valsar, ali, ao léu Flui de minha mente a maviosa sinfonia Bailo ao som das batidas do meu coração como se fossem hoje os idos e findos dias Quando casais em plena e dileta alegria Se deixassem deslizar assim pelo salão Com graça, encanto e serena galhardia Jorge Linhaça Arandú - SP - 06/07/2006 - 8:15 hs Quando enfim a noite chega Enche meu ser de pura magia Trazendo acordes diversos Movendo membros em sintonia Tendo o universo a conspirar Reger com sua maestria Todo o ser em encantamento Que se deixa levitar em deleites Danço ao compasso desta música Que vem inebriando com sua cadência Em molejos diversos, fazendo-me rodopiar Nesta dança noturna esfuziante, contagiante... Como nada mais ali existisse A não ser a alquimia do momento Que faz o corpo vibrar, emoções sentidas Ao compasso desta grande sinfonia. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ
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