Pirenópolis (GO) suas festas e folclore
 


Aqui vamos falar um pouco de Pirenópolis, que está crescendo a passos de galope, uma das mais antigas idades de Goiás, que no início do século XVIII, já tinha algum ibope.

Ela se desenvolveu em quatro períodos como: ciclo do ouro repre-sentando grande tesouro, o segundo ciclo: agricultura e comér-cio que cresceu com a queda do ouro, o terceiro ciclo foi do isola-mento e arte, pois as rotas comerciais foram mudadas, com a mu-dança da rota comercial para Anápolis a cidade se vê economica-mente isolada, busca ser um centro urbano e cultural, local de reu-niões, festas e espetáculos da tradição, no quarto período veio as pedras e o turismo, trazendo a Pirenópolis gente até de outras na-ções.

A cidade ainda mantém os casarões do século XVIII, museus, igre-jas, situados em suas ruas estreitas de pedras quartizíticas.

Entre as casas baixas, de paredes coladas, portas e janelas de ma-deira, as centenárias igrejas surgem imponentes, cercadas pelo verde.

O turismo é a maior renda da população, e o centro histórico tem passado por revitalização, porém nos folclores, nas festas popula-res pirenopolinas está a grande atração.

Estas festas fizeram Pirenópolis ter grande divulgação, como: As Cavalhadas de Pirenópolis que foi instituída anteriormente há qua-se 1500 anos por Carlos Magno, representa a luta entre mouros e cristãos.

Outra festa que se destaca é do Divino sendo a principal de Pirenó-polis, que em 20 dias tem grandes manifestações.


Além destas festas há em Pirenópolis  muitas outras de grande des-taque, como: a exposição agropecuária, com rodeios shows e mos-tra de animais com lindas vacas, tem o canto da primavera onde se faz shows oficinas e eventos musicais, no mês de outubro tem ban-da musical desfiles escolares e militares.

Pirenópolis tem tantas lendas que daria um livro para cada uma delas, como: Santa Dica de Lagolândia, e a Casa de trezentos ses-senta e seis janelas.

Dizem que é história verídica as Lavra do Abade que foi massacrado pela comunidade.

As garrafas de ouro dos antigos mineradores, há esperança, mas parece não ser verdade.

Lá também está a extração das pedras de Pirenópolis, utilizadas principalmente para pisos, as pedreiras abrigam também quedas de água, lavras de ouro e pesque-pague.


Outro ponto turístico é justamente o pico central dos Pireneus, on-de tem um lindo Parque e lá muita coisa da natureza permaneceu.

A Cachoeira de Santa Maria é linda e corre o Rio das Almas com suas águas cristalinas.

Tem edifícios históricos de arquitetura colonial e uma comida típica de sabor sem igual.

Distam 150 km de Brasília e 130 de Goiânia, 71 de Anápolis e 20 de Corumbá de Goiás.

No santuário vaga fogo há pássaros e animais silvestres além de mais de vinte Cachoeiras.


Em 1988 esta cidade foi tombada como Patrimônio Histórico Nacio-nal.

Venha conhecer Pirenópolis e não deixe de experimentar a delicio-sa culinária goiana, que em Pirenópolis é bem interessante, por isso a Universidade Estadual de Goiás (UEG) criou este ano o Curso Superior de Gastronomia naquela cidade que funcionará a partir de 2006, você encontrará um café da manhã de dar água na boca, mormente se você visitar a famosa Fazenda Babilônia, além de desfrutar das lindas paisagens vão se alimentar muito bem, no restaurante Dona Cida você pode apreciar a famosa paçoca de pilão, a paçoca antes era consumida pelos garimpeiros e tropeiros no período colonial.

Isto é apenas um pouco do que é Pirenópolis, mas lá tem muito mais coisas interessantes nesta cidade de séculos passados.


Valeriano Luiz da Silva
Anápolis - GO - 12/12/2005



Fundo Musical: Bachiana 5 - Villa Lobos
 

 
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